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terça-feira, 6 de julho de 2010

Todos os dias ela estava ali, e eu de longe, a admirava, geralmente por volta das 5, 6 da tarde, ela sempre se sentava ali, naquele mesmo banco, até estranho, nunca aconteceu do banco está ocupado, ele era dela, só dela, da minha garota... Era estranha a forma que eu amava aquela menina, e vê-la ali me sustentava, sustentava o amor que eu sentia.
Eu sabia que um dia ela não apareceria, mais não pensei que esse dia chegaria tão rápido, pois chegou, ela não veio na quinta, na sexta, no sábado... E assim foi. Daí tinha vezes que ela aparecia, sentava um pouco, no mesmo horário sempre, tornava a desaparecer, ficava tempos, e voltava, um, dois dias no máximo. E eu estava sempre ali... Não me cansava, mas assim como ela foi embora uma vez, eu sabia que uma dessas idas e vindas, ela não voltaria mais, mas eu nunca me cansei de estar sempre ali, e vê-la sempre sentada no mesmo banco, o banco dela.

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