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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu quero um amor que me tire o fôlego, que cuide de mim como cuida da própria vida, um amor banal, mas que eu não viva sem. Que me chame de chata, que implique com o tamanho da minha saia, que fale que eu estou linda mesmo quando eu esteja acordando, que me empreste o ombro para eu chorar quando eu estiver vendo meu filme de romance preferido. Que coma todas as mil coisas que eu inventar na cozinha, com prazer. Que me leve a loucura, mas que me deixe mais lúcida do que nunca. Que ligue para desejar boa noite, ou que esteja ao meu lado quando eu acordar. Que me dê banho de mangueira enquanto lavamos o carro. Que tenha ciúmes dos caras que falam comigo, que trate a minha família como se fosse a dele. E que no futuro, construa uma família comigo.
Carolina de Souza Duarte

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